Acusam Nicolás Maduro de também querer acabar com a autonomia e independência de poderes, denunciando que “há uma ruptura no fio constitucional”.
Para o Presidente Nicolás Maduro a AC estará orientada a redigir uma nova Carta Magna, que plasmará um grande diálogo nacional e social, acabará com a corrupção e a burocracia, estando centrada em “ganhar a paz e isolar os violentos”.
A AC visa ainda “ampliar e aperfeiçoar o sistema económico venezuelano” para dar lugar a uma economia pós-petrolífera, produtiva, diversificada, mista e integradora.
A nova Constituição deverá constitucionalizar os programas sociais conhecidos como “missões” criadas pelo falecido líder socialista Hugo Chávez nos sectores da habitação social, educação, saúde e cultura.
Visa, também potenciar o funcionamento do sistema de justiça, segurança e protecção do povo, com base num sistema policial investigativo e preventivo e um sistema penitenciário com penas mais duras para delitos como a violação, o sequestro, o assassinato, o narcotráfico e o terrorismo.
Os eleitos deverão impulsionar novas formas de democracia participativa e a democracia directa nos planos social e político, além de dar valor constitucional às comunas e conselhos comunais, e elevá-los a valores mais altos.
Em matéria de política externa, a aposta consistirá na defesa da soberania e integridade, a condenação do intervencionismo e impulsionar a identidade cultural e uma “nova venezuelanidade” e espiritualidade no país, as garantias, direitos e deveres dos jovens, e as mudanças climáticas.