De acordo com a informação avançada pela agência de notícias estatal iraniana IRNA, citada pela Associated Press, o número de vítimas mortais do sismo na fronteira do Irão e do Iraque foi revisto em alta: é já de 335. Este é o balanço mais recente do sismo de domingo que causou também centenas de feridos.
O Departamento de Saúde iraniano já lançou um alerta a solicitar com urgência a doação de sangue, uma vez que as unidades de reserva, revela a IRNA, não são suficientes para prestar o devido auxílio aos sobreviventes.
A maioria dos mortos era residente na cidade de Sarpol-e-Zahab, na província ocidental de Kermanshah, no Irão – uma província ocidental que fica nas montanhas Zagros, que dividem o Irão e o Iraque. Os residentes nesta região dependem principalmente da agricultura para ganhar a vida.
Já a agência Lusa revela que, no Iraque, onde foi localizado o epicentro, o tremor de terra causou seis mortos na província de Souleimaniyeh, no Curdistão iraquiano, segundo responsáveis locais.
Recorde-se que o abalo sísmico, de acordo com o Serviço Geológico Norte-americano (USGS), foi registado à profundidade de 25 quilómetros e a cerca de 30 quilómetros a sudoeste da cidade de Halabja.
O terramoto foi registado às 18H18 (hora de Lisboa) e foi sentido também na Turquia, onde não foram reportados danos e vítimas.
Embora o abalo inicialmente tenha sido reportado como tendo uma magnitude de 7,2 na escala de Richter, no balanço mais recente das autoridades a intensidade subiu para 7,3.