Estes dados podem aumentar nas próximas horas, indicou a instituição, que confirmou que o ciclone Ava já se encontrava a 345 quilómetros da cidade costeira de Fort Dauphin (sudeste), em direcção ao mar.
O Governo de Madagáscar já levantou o alerta nas 14 regiões afectadas.
No entanto, as inundações e os deslizamentos de terra causados pelas fortes chuvas e ventos continuam a ser perigosos para a população local, sendo que o número de afectados pelo Ava, até ao momento, está acima dos 83 mil.
No seu curso, o ciclone provocou graves danos materiais e pessoais em todo o país, incluindo a capital, Antananarivo, onde muitos bairros se encontravam inundados e quase 3.200 hectares de arrozais foram destruídos.
A segunda localidade mais importante, a cidade costeira de Toamasina, foi gravemente afectada pelo impacto do Ava.
O Presidente malgaxe, Hery Rajaonarimampianina, deslocou-se ao local, onde anunciou que o Executivo se encarregará de todos os funerais.
O Escritório Nacional de Gestão de Riscos e Desastres começou a enviar ajuda humanitária como arroz, legumes, tendas de campanha, 'kits' de higiene para as zonas afectadas.
Em Março, o impacto do Enawo, a tempestade mais forte numa década e que matou dezenas de pessoas e deixou milhares de deslocados.