Salimo Abdula defendeu que a organização deve trabalhar conjuntamente em prol de uma maior cooperação económica e empresarial, quando falava durante a abertura da 1.ª Conferência Económica do Mercado CPLP, que se iniciou hoje em Maputo.
"O sector privado entende ser necessária uma melhor e maior articulação dos governos na supressão das barreiras administrativas e legais, que impedem a livre circulação de pessoas, de bens e capitais dentro dos nossos países irmãos", disse Salimo Abdula.
As barreiras administrativas e legais, prosseguiu, são sem dúvida um entrave ao crescimento e desenvolvimento económico e social dos países.
Por seu turno, a secretária-executiva da CPLP, Maria do Carmo Oliveira, defendeu a criação de sinergias entre as empresas e empresários da comunidade, como forma de impulsionar o desenvolvimento económico e social dos países.
"Se actuasse em conjunto, a CPLP seria a sexta maior economia do mundo", disse Maria do Carmo Oliveira.
Os países que constituem a comunidade têm potencial em recursos humanos, energia, agricultura, turismo e pesca, acrescentou.
"Os estados da CPLP ocupam no seu conjunto mais de 7% da superfície terrestre, são todos banhados por oceanos, possuindo todos eles amplas plataformas continentais", afirmou.
A 1.ª Conferência Económica do Mercado CPLP junta representantes das associações empresariais dos Estados da comunidade, para um debate sobre as potencialidades económicas e empresariais e formas de superação dos obstáculos a uma maior cooperação no domínio dos negócios.
Integram a CPLP Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, são Tomé e Príncipe e Timor-Leste.