O porta-voz do exército da RDCongo na área, tenente Jules Tshikudi, disse à France Presse que os militares "responderam aos disparos".
Seis civis foram igualmente mortos e outros ficaram feridos, segundo o administrador do território de Djugu, Alfred Efoloko, administrador do território de Djugu, onde ocorreram os conflitos.
A rádio Okapi avançou com um balanço de 11 mortos, um dos quais pertencente às forças armadas.
De Dezembro de 2017 a Abril deste ano, no interior de Djugu, pelo menos 263 pessoas foram mortas e 120 localidades foram pilhadas e destruídas, de acordo com um relatório sobre direitos humanos das Nações Unidas.
Estes conflitos são uma repetição dos confrontos entre membros de etnias hema (pastores) e lendu (agricultores), que provocou de 50.000 a 60.000 mortos, entre 1999 e 2003, ano em que a força militar europeia Artemis, sob comando francês, interveio.
Mais a sul, na província vizinha do Kivu Norte, o diretor da prisão de Kiwanja (Rutshuru) e a sua mulher foram assassinados a tiro, na madrugada de hoje, divulgou a polícia.
A situação apresentava-se calma na manhã de hoje no Kivu Sul, onde o exército admitiu que, no domingo, realizou uma retirada estratégica porque os rebeldes tomaram pequenas localidades no território de Fizi.
Um homem apresentado como colaborador da missão da ONU na RDCongo (Monusco) foi preso após ter sido apanhado em conversa com o líder rebelde Yakutumba, segundo um oficial.
Densamente povoado e rico em recursos (ouro de Ituri e mistura de minerais coltan em Kivu), o leste da RDCongo é palco de guerras, violência dos grupos armados, sequestros, violações e banditismo desde o fim do genocídio de tutsis no vizinho Ruanda, em 1994, e do derrube de Mobutu Sese-Seko, em 1997.