A Lusa avança que, usando os poderes que as leis do país lhe conferem, o Presidente, Arthur Peter Mutharika, declarou o estado de calamidade nas áreas que foram afectadas pelas chuvas intensas e inundações no país e pediu ajuda.
Na sequência da declaração de estado de calamidade na região sul do Malaui, o chefe de Estado também encurtou a sua visita de trabalho à região norte do país e irá deslocar-se ao sul, via Lilongwe, para dar resposta à situação de crise que se vive naquelas áreas, adianta ainda o comunicado.
"O Presidente está muito preocupado com a situação e deu, entretanto, indicações para o Departamento de Gestão de Calamidades, sob tutela do Ministro da Segurança Interna para mobilizar urgentemente meios e coordenar as operações de emergência e apoio a todas as vítimas", acrescenta o texto.
O Presidente deu ainda directivas às Forças de Defesa do Malaui (MDF, na sigla em inglês) para rapidamente enviarem meios para as zonas afectadas para prestar assistência aos deslocados e às pessoas que estão isoladas por causa das inundações.
No mesmo comunicado, Arthur Peter Mutharika assegura que "tudo fará para garantir os apoios necessários a todos os cidadãos" afectados pelas chuvas e inundações e "apela" a todas as entidades de bem, particulares e organizações locais e internacionais, incluindo as de base religiosa, para que ajudem o Governo do país no socorro e apoio a todos malauianos atingidos por aquela calamidade.
País da África Oriental, o Malaui tem fronteiras com a Tanzânia, Moçambique e Zâmbia, sendo uma democracia onde o chefe de estado e do governo é o Presidente da República. A agricultura e o turismo são as mais importantes indústrias.