Depois de votar na escola pública Pinar del Rey Madrid, Abascal disse aos jornalistas que o importante é que todas as forças políticas respeitem o resultado eleitoral.
"O mais importante é que a partir das 20H00, quando as urnas são abertas e os votos são contados, todas as forças políticas respeitem o resultado eleitoral, defendam a democracia, defendam a nação e defendam a convivência entre todos os espanhóis", sublinhou o líder do partido de extrema-direita.
Os espanhóis vão hoje "viver umas eleições que terão um caráter histórico para a Espanha", disse ainda Abascal, que deixou o colégio eleitoral entre gritos de "viva a Espanha" e "Santiago a presidente".
As urnas em Espanha abriram hoje às 09:00 locais em Espanha, onde 36,9 milhões de eleitores irão escolher os 350 deputados e 208 senadores das Cortes Gerais, havendo ainda eleições para o parlamento regional na Comunidade Valenciana.
Um executivo estável terá de ser apoiado por mais de metade (175) do total de deputados (350) que vão ser eleitos para o Congresso dos Deputados, a câmara baixa das Cortes Gerais espanholas.
As sondagens indicam que o PSOE (socialistas) lidera as intenções de voto com cerca de 30%, mas ainda não é seguro que consiga os apoios necessários para continuar a chefiar o executivo espanhol.
O PP (Partido Popular, direita) aparece em segundo lugar nas sondagens com 20% das intenções de voto.
As sondagens dão ainda ao Unidas Podemos (extrema-esquerda), assim como ao Cidadãos (direita liberal) e ao Vox (extrema-direita), percentagens entre 10 e 15%.
Nas últimas eleições gerais, realizadas em Junho de 2016, o PP obteve 33,0% dos votos, o PSOE 22,7%, o Unidas Podemos 21,1%, o Cidadãos 13,1% e o Vox 0,2%
Segundo dados do Ministério do Interior (Administração Interna) espanhol, haverá mais de 92.000 agentes de diversos corpos de polícia a vigiar o ato eleitoral, assim como o reforço das medidas antiterroristas e um plano especial para impedir os ciber