A informação foi confirmada pelo próprio Ramón Saúl Sánchez na segunda-feira à agência de notícias Efe.
“Com tristeza comunico-vos que o Governo dos Estados Unidos acabou de me negar residência num documento com 17 páginas de justificações”, escreveu Sánchez na sua conta na rede social Twitter.
“Agradeço os 52 anos vividos nesta terra generosa que eu aprendi a amar como a minha outra pátria. Vou continuar a minha luta para libertar Cuba”, disse Sánchez.
A carta do Serviço de Imigração e Cidadania dos Estados Unidos está “cheia de inconsistências e banalidades”, defendeu, explicando que a organização de greves de fome e flotilhas de protesto pela liberdade em Cuba estão entre as razões pelas quais as autoridades dos EUA recusaram o pedido.
O exilado cubano explicou que as autoridades alegam que as suas acções, em vez de exigirem direitos em Cuba focaram-se em confrontar os Estados Unidos e recordou ter adoptado uma “luta cívica não violenta” após quatro anos e meio de prisão durante os anos 80, por se recusar a depor perante um grande júri num caso que envolveu a organização armada Omega 7.
Sánchez nunca solicitou a nacionalidade norte-americana, por acreditar que isso seria uma traição à causa cubana.