Yellen, anteriormente presidente da Reserva Federal (Fed), tornou-se a terceira nomeada por Joe Biden a passar a aprovação no Senado, com 84 votos a favor e 15 contra.
Tal como já tinha sido a primeira mulher a ocupar a presidência da Fed, banco central norte-americano, entre 2014 e 2018, Yellen será também a primeira mulher a liderar o Departamento do Tesouro, nos 232 anos de história da instituição.
Em intervenção antes da votação no Senado, o líder da maioria democrata Chuck Schumer afirmou que Yellen tem apoio bipartidário, reflectindo "o quão bem talhada está para a gestão dos desafios económicos deste período".
Uma das suas primeiras tarefas será assegurar a aprovação no Congresso do pacote de estímulo da administração Biden, avaliado em 1,9 biliões, que conta com oposição no partido republicano.
Na semana passada, em audição na Comissão de Finanças do Senado, Janet Yellen afirmou que, sem intervenção rápida, o país enfrentará uma recessão "mais longa e mais dolorosa", reconhecendo que um estímulo desta magnitude acrescentará problemas ao "crescente peso da dívida" do país.
"Mas, atualmente, com a taxas de juro a níveis historicamente baixos, o mais inteligente que podemos fazer é ir em frente. A longo prazo, acreditamos que os benefícios vão superar os custos, sobretudo se nos preocuparmos em ajudar as pessoas que estão a sofrer há muito tempo", frisou.