As autoridades provinciais, indicaram que nas últimas horas subiu para 259 o número de mortos nas devastadoras inundações provocadas por chuvas torrenciais desde a passada sexta-feira, causando o desabamento de estradas e pontes, varrendo casas e provocando deslizamentos de terras na costa oriental da África do Sul.
Todavia, as autoridades locais estimam que o número de vítimas aumente à medida que prosseguem as operações de busca e salvamento, desconhecendo-se o número de deslocados e desaparecidos, que as autoridades afirmam ser "exponencial".
Falando aos jornalistas, o Presidente da República Cyril Ramaphosa, que visitou hoje as áreas mais afetadas na região da cidade portuária de Durban, descreveu a situação como sendo “uma catástrofe de enormes proporções”.
O chefe de Estado sul-africano referiu que as restantes províncias do país estão a enviar ajuda humanitária, meios e pessoas para o KwaZulu-Natal, frisando que o Governo está também a envidar esforços no sentido de providenciar ajuda financeira à província, assim como apoio às famílias das vítimas com “os funerais, abrigo, alimentação e cobertores”.
“Estamos a ter muita dificuldade em atender a emergências”, afirmou hoje à imprensa local uma porta-voz dos paramédicos.
Pelo menos 248 escolas ficaram danificadas devidos às inundações, anunciou hoje o departamento de Educação de KZN.
O autarca de Durban (atual eThekwini), Mxolisi Kaunda, disse na terça-feira, numa conferência de imprensa, que a destruição da infraestrutura municipal “é generalizada”.
A estatal sul-africana Transnet, responsável pela gestão de portos e caminhos-de-ferro do país, suspendeu desde segunda-feira a atividade portuária no porto de Durban, o maior do continente, devido às devastadoras inundações.