De acordo com um comunicado, os fundos destinam-se a ajudar países de África, Caraíbas e Pacífico (ACP) "a lidar com a terrível situação, através de assistência humanitária (150 milhões de euros), produção sustentável e resistência dos sistemas alimentares (350 milhões de euros) e apoio macroeconómico (100 milhões de euros).
O anúncio foi feito, em Bruxelas, no âmbito da edição de 2022 dos Dias Europeus do Desenvolvimento.
Segundo dados de Bruxelas, mesmo antes da invasão da Ucrânia pela Rússia, em 24 de Fevereiro, quase 193 milhões de pessoas em 53 países e territórios estavam já em situação de insegurança alimentar e a necessitar de ajuda urgente.
A guerra provocada pela Rússia que, entre outras consequências, está a resultar no bloqueio da exportação de cereais em portos ucranianos, "está a piorar dramaticamente a situação", salienta-se no comunicado.