"Cerca de 60 terroristas foram mortos durante a ofensiva aérea dirigida contra colunas inimigas que tentavam infiltrar-se na direcção da fronteira norte", disse a Direcção de Comunicação e Relações Públicas das Forças Armadas, através de um comunicado.
"Sete veículos armados e dezenas de motos foram também destruídos pelos dispositivos aéreos das Forças Armadas nacionais", acrescentou.
A ofensiva surgiu depois de homens armados terem emboscado uma unidade militar na província de Oudalan, na região do Sahel (norte), no dia 17 de Fevereiro.
O exército afirmou na declaração que, na sequência do incidente, foram enviadas unidades para o local do combate, onde foram levadas a cabo operações de varredura.
O balanço provisório aponta para "oito corpos de soldados encontrados no campo de batalha, três feridos transportados e tratados", mas ainda prosseguem as buscas de vários soldados.
"As operações continuam e (...) todos os meios estão a ser utilizados para encontrar os soldados que ainda estão desaparecidos", disse o exército, sem especificar o número de pessoas desaparecidas.
O Burkina Faso tem sofrido ataques terroristas frequentes desde Abril de 2015, perpetrados por grupos ligados tanto à Al-Qaida como ao Estado Islâmico, especialmente no norte do país.
O país sofreu dois golpes de Estado em 2022: Um em 24 de Janeiro, liderado pelo tenente-coronel Paul-Henri Sandaogo Damiba, e outro em 30 de Setembro, pelo capitão Ibrahim Traoré.
A tomada do poder pelos militares aconteceu, em ambas as ocasiões, na sequência do descontentamento entre a população e o exército por causa dos ataques terroristas, que forçaram a deslocação de cerca de 1,9 milhões de pessoas, de acordo com números do Governo.