A questão da adesão sueca, cujo principal obstáculo era a Turquia, ficou resolvida na segunda-feira, quando o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, concordou em apoiar a entrada da Suécia na Aliança Atlântica.
Em contrapartida, Estocolmo garantiu que apoiaria os esforços de adesão da Turquia à União Europeia (UE), incluindo a liberalização de vistos.
O reforço das capacidades de dissuasão e defesa da Aliança é um dos principais temas da cimeira, que junta os 31 actuais membros para analisar uma revisão do modelo de organização militar e novos planos regionais - um plano cuja relevância foi fortalecida pela invasão russa da Ucrânia iniciada em Fevereiro do ano passado.
A cimeira servirá para discutir ainda o reforço do investimento dos aliados, para dar resposta a este plano, bem como para suprir as necessidades da Ucrânia no seu esforço de guerra.
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, tem insistido na ideia de que os aliados se devem comprometer com os 02% do Produto Interno Bruto (PIB) em Defesa como mínimo e não como "um tecto", tendo já apelado aos 31 membros que tenham "coragem política" para aumentar os gastos em defesa e incrementar a produção de armas para continuar a apoiar a Ucrânia.
A adesão da Ucrânia à NATO também deverá entrar na discussão do alargamento da Aliança, depois de o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, ter aumentado a pressão junto dos aliados para que façam uma declaração inequívoca de aceitação da entrada do seu país, logo que as tropas russas saiam do território.