Segundo Biden, à frente do bastião de "segurança coletiva" está agora alguém com um historial "impressionante" como líder "decisivo" que consegue "construir consensos", numa referência ao antigo primeiro-ministro holandês.
"Os Estados Unidos continuam profundamente comprometidos com a Aliança mais bem-sucedida da história do mundo", declarou Biden, destacando o artigo 5.º (do tratado da NATO) que prevê que "um ataque a um (membro da NATO) é um ataque a todos".
Rutte expressou hoje com veemência a sua vontade de trabalhar tanto com a democrata Kamala Harris como com o republicano Donald Trump, os dois candidatos a suceder a Biden e que vão às urnas em novembro.
Na sua primeira conferência de imprensa enquanto secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), no quartel-general da Aliança, em Bruxelas, quando questionado sobre a possibilidade de Trump regressar à Casa Branca, Rutte agradeceu a pressão que Donald Trump exerceu durante o seu mandato (2017-2021): "Graças a ele [Trump], aumentámos a despesa em defesa."
Mark Rutte disse que já conversou com os candidatos democrata e republicano e disse que tanto Kamala Harris como Donald Trump estão alinhados na necessidade de reforçar a NATO.
"Vai ser uma tarefa árdua assegurar que continuamos todos unidos, mas vamos continuar porque é necessário", completou.
"Eles [Harris e Trump] entendem que [a NATO] é crucial não só para a Europa, é crucial para a sua própria defesa e segurança. Se a Rússia tiver sucesso e aumentar a sua influencia nesta parte do mundo, isso vai ser uma ameaça à própria segurança dos Estados Unidos", sustentou.