Na 61ª sessão da Comissão sobre o Estatuto das Mulheres, CSW, o embaixador cabo-verdiano junto à ONU, José Luís Rocha, citou várias medidas do governo para criar políticas de assistência social. A meta é impulsionar o avanço feminino, integrando as pessoas envolvidas no trabalho vulnerável e permitir que as actividades não pagas sejam consideradas nas contas nacionais.
O embaixador mencionou um estudo recente do Fundo Monetário Internacional, FMI, que coloca o país no 50º lugar entre as 145 nações do Índice sobre Disparidades de Género do Fórum Económico Mundial. A pesquisa coloca Cabo Verde na primeira posição, ao lado da Finlândia, na categoria de saúde e sobrevivência, mas na 11ª em termos de participação e oportunidade entre os géneros.
s medidas para ultrapassar os desafios incluem a aposta das autoridades para dar poder económico às mulheres, reforçando o acesso e a qualidade da educação, as oportunidades de formação profissional e de aprendizagem. As outras áreas que estão a ser reforçadas são os sistemas e cuidados de saúde, além de integrar perspectivas de género nas políticas, no planeamento e no orçamento.
O representante cabo-verdiano falou de uma transição demográfica que o país enfrenta, com impactos económicos e sociais na qual as autoridades consideram essencial manter "investimentos fiáveis e sólidos". Na fase de mudanças o foco está na juventude e nas mulheres para que participem num crescimento económico sustentável e na criação de mais empregos produtivos e decentes.