Os profissionais exigem a aprovação, ainda este ano, dos estatutos, grelha salarial, lista de transição e pagamento do descanso semanal.
A reclassificação e progressão, actualização do valor percentual das horas extraordinárias, a implementação do curso de complemento de licenciatura em enfermagem em todas as ilhas e concelhos do país, actualização do plano de evacuação dos doentes e a revisão do regime de pagamento das horas extraordinárias e de chamada ao pessoal de enfermagem, afecto ao Centro de Diálise, com efeitos retroactivo a Setembro de 2016, são outras reivindicações da classe.
Segundo o líder do Sindicato Nacional dos Enfermeiros e Técnicos de Saúde (SINETS), Artur Frederico, durante o encontro de negociação, neste sábado, as duas partes chegaram a um princípio de acordo.
“Chegou-se a um entendimento que o Ministério da Saúde vai devolver o nosso estatuto aprovado no decorrer deste ano. Também chegou-se a entendimento que a partir de Agosto irá se criar uma equipa que irá trabalhar a questão da escala para podermos ter o descanso semanal que nós não temos”, garante.
“Também chegou-se a um entendimento que o percentual das horas extraordinárias vai sofrer uma alteração”, acrescenta.
De acordo com José Sanches, presidente do Sindicato Democráticos dos Enfermeiros (SINDEF) num espaço de 10 dias vai ser criada uma comissão de trabalho que terá um mês para produzir o relatório da situação.
“Que o Ministério da Saúde não pense que, pelo facto de suspendermos a greve, a situação está resolvida”, avisa.