A decisão sobre a eleição do sucessor de César Freitas, através de eleições, está marcada para o dia 26 de Novembro. O vencedor da eleição assumirá a posição para o triénio 2017-2020. Segundo Frederico Hopffer Almada, a AG de 31 de Outubro decidiu também anular todas as decisões tomadas pelo bastonário e pelo conselho directivo a partir de Junho de 2016, devido ao adiamento ilegal da eleição que deveria acontecer em 2016.
“Eles decidiram em segredo fazer tal adiamento violando aberta e gratuitamente o disposto no regulamento eleitoral”, defende Frederico Hopffer Almada.
Da reunião do dia 31 de Outubro os membros da OAC decretaram também a suspensão da loja online da OAC devido à violação dos artigos 79º e 35º.
“O conselho directivo nacional, que não tem poderes para alterar o valor da quota, usurpou poderes da AG quando determinou um desconto de 10% a quem pagasse as suas quotas através desse portal”, revela Frederico Hopffer Almada.
A fim de assegurar a gestão corrente da OAC, foi eleita uma Comissão Executiva, órgão que irá também solicitar uma auditoria às contas da Ordem.
Segundo Frederico Hopffer Almada, “as finanças e o restante património da OAC” foram “seriamente delapidados” nesses quatro anos de mandato do actual bastonário César Freitas com viagens para o exterior.
Esta AG veio na decorrência da eleição realizada no dia 29 de Outubro, em que o arquitecto António Pedro Mendes Bettencourt saiu vencedor, enquanto líder da única lista concorrente, “VEZ&VOZ”.
“A eleição do dia 29 foi uma mera tentativa de alguns se porem a salvo do apuramento das suas responsabilidades”, salienta Hopffer Almada, para quem a maioria dos arquitectos associados da Ordem tem reclamado a solicitação de uma auditoria externa.