No final, Dom Arlindo Furtado disse aos jornalistas que durante o encontro procurou dialogar com os mais novos e que a maior parte do tempo foi dedicada ao debate, partilha e questionamento.
“Houve muito interesse dos jovens e fiquei muito feliz com os temas abordados, pela forma de colocar as questões e fiquei com a sensação que os jovens tinham muito interesse”, frisou.
Para o Cardeal todas as pessoas inspiram e lutam para a felicidade, mas esta só pode ser encontrada no equilíbrio das sensibilidades, inteligência, vontade, relacionamento com os outros ou com o meio interior.
“É isso que tentei falar com os jovens, para que no dia-a-dia na escola, no uso de Internet, dos bens materiais, na política e na diversão procurem sempre o equilíbrio, para que as nossas necessidades básicas, aptidões e dimensões de existência dialoguem entre si e nada fique para trás”, explicou.
Por outro lado, Dom Arlindo Furtado mostrou-se muito preocupado com a relação que os jovens têm hoje com a Internet.
Conforme disse, a Internet está ao serviço do ser humano e pode ser muito útil, “mas pode também ser instrumento de morte, da desestruturação da pessoa, de desconstrução da nossa relação”.
No final do encontro, o Padre Ottavio Fassano propôs ao Cardeal que voltasse à ilha no próximo ano para continuar a dialogar com os jovens.