“Depois de quatro meses, ainda não temos nenhuma notícia sobre o desaparecimento da nossa filha”, lamenta o pai da Edvânea, Vladmir Gonçalves, que ainda acalenta a esperança de ter a filha de volta.
Segundo o Vladimir, as únicas informações que têm são as de “sempre”, que as autoridades estão no terreno, a investigar.
“Temos fé em Deus e continuamos com a esperança de encontrarmos a nossa filha”, afirma este fuzileiro naval do exército cabo-verdiano.
Comovida, o pai de Edvânea reitera o apelo para os eventuais raptores deixem a sua filha regressar a casa.
“Essas pessoas deviam analisar e ver que aquelas crianças não mereciam estar a passar por esta situação”, desabafa.
Num curto espaço de tempo, contabilizaram-se, na Praia, cinco pessoas desaparecidas, cujo paradeiro continua desconhecido.
A 28 de Agosto de 2017, Edine Jandira Robalo Lopes Soares, de 19 anos, deixou a sua casa alegando que ia levar o bebé para o controlo no PMI (Programa Materno-Infantil), na Fazenda, Praia. Mãe e filho continuam desaparecidos.
A 14 de Novembro , Edvânea saiu de casa para fazer um recado à mãe, a menos de 100 metros da sua residência, e não voltou a ser vista.
O último caso de desaparecimento aconteceu já este ano, no passado dia 3 de Fevereiro. Então, Clarisse Mendes (Nina), de 9 anos, e Sandro Mendes (Filú), de 11, saíram de casa por volta das 17:00, em Achada Limpa, para comprarem açúcar, em Água Funda. Não regressaram a casa.
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