Segundo o porta-voz da ADAD, Aristides Reis, isto é apenas uma “pequena amostra” como está o fundo dos mares de Cabo Verde.
A iniciativa que, além de outros participantes, envolveu quatro mergulhadores profissionais, de acordo com Aristides Reis, visou, por um lado, “sensibilizar as autoridades nacionais, em particular, e a população em geral, sobre a problemática da poluição do mar”.
“Um outro objectivo que nos move é o de prevenir e proteger a biodiversidade marinha”, precisou Aristides Reis, que revelou que não conhece ao certo a quantidade de detritos que possam estar depositados no fundo da orla marítima da baía do Porto da Praia, acreditando que podem ser quantidades alarmantes.
Para o ambientalista, a acção desencadeada no Porto da Praia é “simbólica” e acaba por ser também um alerta à população em relação aos cuidados que deve ter no que diz respeito ao lixo.
A água do cais de pesca, onde se comercializa e se prepara o pescado “está poluída”, com consequências para a saúde pública.
“O peixe que consumimos é normalmente preparado com aquela água”, comentou Aristides Reis.