A cerimónia foi presidida pelo secretário de Estado de Inovação e Formação Profissional, Pedro Lopes, que frisou que a inovação tem que estar ao serviço das pessoas.
“E é isto que estamos a fazer hoje. Sempre que penso no sector postal em Cabo Verde vem à cabeça a oportunidade para se reformar, para abraçar novas oportunidades”, afirma.
Por outro lado, recordou que o governo está a trabalhar na melhoria das alfândegas, para que quem faz negócio utilizando o código postal possa fazê-lo de forma o mais rápido e mais acessível.
Para o PCA da ARME, Isaías Barreto, o objectivo deste serviço é trazer mais-valias na melhoria da organização logística dos operadores postais e da qualidade do serviço prestado.
“O novo código postal traz também mais-valias ao sector postal, na melhoria da distribuição para as empresas, na medida em que permite um marketing e apresentação de ofertas de forma mais efectiva. Para as empresas que fazem entregas, permite a melhoria do processo logístico e dos serviços”, explica.
Conforme Isaías Barreto havia uma necessidade de adequar o código postal à nova realidade. “Este código postal facilita muito a entrega de correspondências e facilita as empresas que de alguma forma quer interagir com o consumidor final no processo da entrega das correspondências”.
O novo código postal tem uma base de dados com certa de 27 mil registos. Qualquer cidadão pode a essa base, através do site www.codigopostal.cv.
“Estamos a trabalhar na revisão das tarifas do serviço postal universal para a revisão do convénio de qualidade do serviço postal, para que antes do final do ano possamos ter o estudo do mercado relativo ao sector postal”, sublinha.
Dos 190 membros da união postal universal, 117 utilizam código postal. “este serviço permite de forma rápida e quase automática fazer a localização geográfica dos endereços postais”.