Segundo avançou, neste momento, o serviço está centralizado nas cidades da Praia, do Mindelo e dos Espargos, onde estão os principais portos e aeroportos de importação e exportação do País e os principais armazéns dos Correios.
“Já temos a distribuição interna, a partir destes pontos centrais para todos os municípios do País, ou seja, o Serviço Transitário dos Correios está presente em todo o território nacional. A partir do posto dos Correios mais próximo, garante-se a entrega dos pertences nas localidades e endereço destino”, explicou à Inforpress.
Isidoro Gomes adiantou que desde o início das operações o serviço já efectuou entregas das cargas nas ilhas Santiago, Fogo, Brava, São Vicente, Boa Vista e São Nicolau.
A administração dos Correios perspectiva para 2023 crescer nas cargas Contêiner Totalmente Carregado (FCL) de 20 e 40 pés, carga de consolidação 20 e 40 pés, grupagem marítima e carga aérea, reformar e aumentar as parcerias com transitários nacionais e chegar ao mercado dos Estados Unidos.
A aposta em áreas adjacentes ao sector postal, segundo o presidente, visa, sobretudo, a garantia da sustentabilidade financeira, estando essa medida enquadrada dentro do plano estratégico para o horizonte 2024, que definiu quatros áreas estratégicas entre as quais o sector financeiro e a logística onde entra os negócios dos transitários.
No ano de 2021 os resultados líquidos dos Correios de Cabo Verde registaram um acréscimo de 53 por cento (%) em relação a 2020, passando de 53 mil contos em 2020 para 82 mil contos em 2021.
Para o responsável, “este feito” significa que a empresa está num “bom caminho”, ou seja, mesmo estando em momentos de crise conseguiu apresentar resultados positivos, “fruto da capacidade da empresa em adaptar-se ao contexto”, e de forma “permanente em diversificar o seu portfólio de oferta”.
Entretanto, salientou que é preciso adaptar-se e encontrar novos nichos de negócios para garantir a sustentabilidade contínua.