Em declarações à imprensa, o Capitão dos Portos, Aguinaldo Lima, explica que as informações sobre a origem do incêndio ainda são escassas.
“Pressupõe-se que o incêndio poderá ter sido originado durante uma operação de corte de um tubo no navio, alguma faísca que entrou em contacto com algum material inflamável, o que terá deflagrado o incêndio. Estamos no combate, as informações ainda são escassas. Contamos ter mais informações quando o fogo estiver extinto”, refere.
A falta de meios revelou-se como o principal constrangimento.
“Infelizmente, temos carência de meios, principalmente para atacar o incêndio através do mar, estamos a combater o incêndio com meios limitados”, diz.
Questionado sobre os riscos para as pessoas que vivem nas zonas circundantes, Aguinaldo Lima afirma que “para já não há motivos para preocupações”.
O capitão dos portos de Barlavento anunciou a abertura de um inquérito para averiguar os procedimentos de segurança no estaleiro.
“Depois da extinção do incêndio, iremos fazer um rescaldo e abrir uma investigação para apurar as causas do incêndio, e certificar se as medidas de segurança foram aplicadas. Vamos certificar se a empresa tomou todas as medidas de segurança antes de iniciar uma operação arriscada como esta”, assegura.