Segundo uma nota enviada, esta acção está enquadrada no projecto “Djunta-Mom”, que ambiciona um diálogo frutífero com as Associações Comunitárias de Base das comunidades da Jamaica, Águas Fundas e Alto Safende e, juntamente com os demais parceiros, traçar os passos para combater o mal do abuso sexual contra crianças e adolescentes.
A mesma fonte indica que o projeto “Djunta-Mom: na prevenção do abuso sexual de crianças e adolescentes e apoio às vítimas” é uma iniciativa das Aldeias Infantis SOS Cabo Verde, financiada pela União Europeia.
O projeto visa contribuir para o reforço do sistema nacional de proteção infantil, enquanto elemento-chave no combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes, bem como no apoio às vítimas.
As Aldeias Infantis SOS informam que a iniciativa será implementada em nove comunidades de diferentes municípios do país, com foco nas duas ilhas que registaram o maior número de denúncias de casos de abuso sexual em 2023: Santiago e Fogo.
De acordo com a mesma fonte, na ilha de Santiago, os municípios abrangidos são Santa Catarina (14 casos) e Praia (22 casos). Em Santa Catarina, as comunidades são Rincão, Ribeira da Barca e Achada Lém.
“Na ilha do Fogo, no município de São Filipe (32 casos), foram selecionadas as comunidades de Beltchés, Patim e Monte Grande”, revela.
Esta iniciativa conta com a parceria do Instituto Cabo-verdiano da Criança e do Adolescente (ICCA), da Associação das Mulheres Juristas (AMJ), da Associação Cabo-verdiana para a Proteção das Famílias (VERDEFAM), da Associação das Crianças Desfavorecidas (ACRIDES), do Instituto Cabo-verdiano para a Igualdade e Equidade de Género (ICIEG) e da Radiotelevisão Cabo-verdiana (RTC).