Ulisses Correia e Silva, que participava nas cerimónias fúnebres dos dois soldados naturais de Santo Antão, mortos no massacre no interior de Santiago, referiu que o mesmo foi um “trágico” acontecimento, razão pela qual o país está de luto.
Ulisses Correia e Silva garantiu aos familiares das vítimas que “podem contar com o apoio do governo de Cabo Verde”, embora reconheça que o mesmo não substituirá a perda.
Várias centenas de pessoas acompanharam os cortejos fúnebres dos sodados Romário, de Porto Novo, e Anacleto dos Santos, do interior da Ribeira Grande, em cerimónias que, além do primeiro-ministro, contaram com a presença do ministro da Defesa, Luís Filipe Tavares, do Chefe do Estado-Maior, Alberto Fernandes, além de outras altas patentes das Forças Armadas.
O elogio fúnebre de Anacleto dos Santos foi proferido pelo Tenente-coronel José Rui Neves, que enalteceu as qualidades humanas do falecido soldado que lhe valeram “o respeito e a admiração dos seus camaradas e superiores hierárquicos”.