IDC quer consciência para combater o terrorismo, um “problema global”.

PorExpresso das Ilhas, Inforpress,27 nov 2018 7:33

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Reunião do IDC, no Sal
Reunião do IDC, no Sal

​O presidente da Internacional Democrata do Centro (IDC) quer criar consciência entre os partidos políticos a nível mundial para o facto de o terrorismo ser um problema global. O responsável quer dar combate a esse “inimigo” comum, que “vem destruindo o mundo”.

Andres Pastrana manifestou essa inquietação durante uma conferência sobre terrorismo, que aconteceu à margem do encontro do Comité Executivo da IDC, bem como a sua assembleia-geral, que decorre na ilha do Sal, realizada pela primeira vez num país africano.

Participam nos trabalhos que terminam hoje, num dos hotéis da cidade de Santa Maria, representantes de 37 países e 85 delegados da Europa, África, América e Ásia.

Originário da Colômbia (o país que é o maior produtor mundial de cocaína), Andres Pastrana qualifica o terrorismode “narco-terrorismo”, já que, conforme disse, o narcotráfico “financia hoje uma parte do terrorismo no mundo”.

“Então, trata-se de um tema que nos afecta a todos, porque boa parte da nossa juventude termina consumindo, pelo que também os grupos terroristas terminam financiando”, alertou.

Partilhando a mesma preocupação, Ulisses Correia e Silva, que participa no evento na qualidade de presidente do Movimento para a Democracia, partido no Governo que faz parte da IDC, disse que Cabo Verde, como pequeno país situado no cruzamento entre Europa, África e as Américas, tem opções “claras” de alianças e parcerias.

“O nosso aliado para a segurança e a defesa tem sido a União Europeia e os Estados Unidos da América, por forma a potenciar a nossa integração no espaço da Comunidade dos países da África Ocidental onde queremos ter um papel útil”, salientou.

“E pertencemos à CEDEAO precisamente para podermos também fazer esta integração na base das grandes preocupações que tocam África e o mundo. A problemática da segurança, do desenvolvimento sustentável e a problemática das migrações”, acrescentou, apontando que a localização de Cabo Verde, enquanto país, é um factor estratégico que ambiciona valorizar.

“Queremos ser úteis na segurança cooperativa e preventiva, relativamente às ameaças que são reais. Quando falo de nós, estou a falar de Cabo Verde, dos países africanos, da África Ocidental (…)”, manifestou.

Para o segundo dia dos trabalhos, hoje, está agendado um encontro com a IDC África Regional, uma organização que faz parte da IDC internacional que irá ter uma intervenção mais específica sobre aquilo que são os grandes problemas de África.

A IDC é a maior família política do mundo e tem no seu seio os maiores partidos políticos dos quatro continentes.

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Autoria:Expresso das Ilhas, Inforpress,27 nov 2018 7:33

Editado porNuno Andrade Ferreira  em  28 nov 2018 8:10

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