De acordo com a PN, a operação, que aconteceu na passada segunda-feira, 12 de Setembro, na área norte da Cidade da Praia, abrangendo as zonas de Achadinha e Vila Nova, tinha como finalidade prevenir ou reduzir o risco de cometimento de crimes com a utilização de armas.
O foco da operação era também o controlo, a detenção, a localização e a apreensão de armas, principalmente as de fogo que estejam em situações de posse ilegal e que podem estar associadas a outros delitos, como sejam, assaltos, agressões e brigas de grupos.
Durante a operação foram realizadas buscas em 10 casas, mediante mandados emitidos por autoridade competente, tendo resultado, além da apreensão das armas de fogo, 4 peças de ferro já moldadas para montagem/construção de armas boca bedju, 5 munições calibre 6,35mm, uma munição 7,65mm, 2 munições de 12mm, 2 dos quais já deflagrados.
Foram aprendidas ainda 111 armas brancas, sendo 11 facas, 94 X-ato, 6 tacos de basebol, 2 pares de luvas de tácticas, 102,7gramas de Cannabis, 6 gorros e 1 máscara para esconder identidade.
A operação resultou ainda na apreensão de 4 bolsas de senhora, 1 bateria de viatura, 1 par de equipamentos para escalamento, 22 telemóveis, 1 Tablet,1 Power Bank, 2 Colunas de som e acessórios, 1 DVD e 1 computador portátil, além de vários documentos, entre passe e cartão de estudante, Bilhete de Identidade, Cartão Nacional de Identificação, cartão de vacina e cartão multibanco.
Durante a operação, 60 pessoas foram abordadas e revistadas, das quais, 10 foram conduzidas para a DCIC para efeito de identificações e averiguações e 5 foram detidas para serem presentes ao Ministério Público, com as acusações de crimes de posse ilegal de armas de fogo e de estupefacientes.
Foram fiscalizadas 27 viaturas e aplicadas 2 coimas, por infrações de trânsito, no valor 15.000$00
Presentes os 5 detidos ao Ministério Público, que promoveu a acusação, e após o primeiro interrogatório de arguidos detidos, foi-lhes decretada a medida mais gravosa, isto é, prisão preventiva.
Utilizando um contingente de cerca de 100 efectivos, a operação foi encabeçada pela Direção Central de Investigação Criminal da PN (DCIC) e contou com o apoio de diversos ramos da PN, a saber, o Comando Regional de Santiago Sul e Maio, Centro de Comando da Praia, Polícia Marítima, Guarda Fiscal e do Corpo de Intervenção.