Os cientistas receberam fotos detalhadas do céu onde poderá estar o misterioso nono planeta gigantesco do Sistema Solar. Há, entre a comunidade científica, “80% de certeza” de que conseguirão encontrá-lo nas imagens caso este exista realmente.
Em 2016, no início do ano, os astrónomos Michael Brown e Konstantin Batygin deram a saber que tinham conseguido calcular a localização do misterioso Planeta X. Este planeta, que será o planeta 9, supostamente é um corpo celeste do sistema solar cuja órbita estaria além da de Neptuno.
As informações que os astrónomos julgam estar corretas referem que este tal nono planeta do nosso Sistema Solar, estará localizado a 41 mil milhões de quilómetros do Sol e que pesa dez vezes mais do que a Terra. O nono planeta demoraria 14 mil anos para dar uma volta ao Sol.
Segundo informações, os astrónomos receberam fotos detalhadas do céu onde pode estar o misterioso planeta gigantesco do Sistema Solar. Há “80% de certeza” de que conseguirão encontrá-lo nas imagens, como declarou o astrónomo Michael Brown: “Pela primeira vez, conseguimos passar sete dias a observar sem parar. Penso que se encontrarmos o Planeta X, vai estar escondido justamente nestes dados. As imagens cobrem 85% do céu onde poderá estar. Se realmente houver algo lá, as possibilidades da descoberta do planeta são de 95%”.
As informações que existem actualmente, derivadas de discussões e de indícios, não são concretas sobre a existência e localização exacta do planeta, além do movimento estranho dos planetas anões no Cintura de Kuiper. Há também alguns dados sobre possível órbita do corpo celeste, inclinado a 30 graus.
Há um ano, Brown e Batygin começaram à procura do “Planeta X” com ajuda do telescópio Subaru no arquipélago do Havai, onde passaram uma semana a observar a suposta órbita.
Não resultou em nada de proveitoso por causa das condições climáticas desfavoráveis e problemas no funcionamento do observatório. Agora a equipa de astrónomos procura encontrar nas imagens finalmente obtidas vestígios do nono planeta.
Brown e Batygin têm actualmente uma certeza maior de que as suas hipóteses sobre a localização do planeta misterioso são as corretas, avaliando a possibilidade de existência do corpo celeste em 99,8%.
Os inícios mais fortes que estes dois cientistas têm resultam da falta de explicações razoáveis das anomalias no comportamento dos planetas anões do Cintura de Kuiper. Só pode haver um novo planeta a influenciar este comportamento.
Se não conseguirem encontrar o “Planeta X” nos dados recebidos, em Fevereiro de 2019 será realizada mais uma ronda de observações, no decorrer da qual eles querem examinar a Via-Láctea para encontrar o gigante gasoso numa pilha de estrelas.