De acordo com os investigadores, as cabines das aeronaves comerciais têm filtros de alta eficácia, que removem 99,97% das partículas, incluindo bactérias e vírus. Qualquer partícula libertada por uma tosse ou espirro é expelida em até dois a cinco minutos, reduzindo a possibilidade de exposição e neutralizando a proximidade de outros passageiros.
"A ventilação de aviões oferece protecção aprimorada para diluir e remover contágios aéreos em comparação com outros espaços internos com ventilação mecânica convencional e é substancialmente melhor do que em situações residenciais", afirma o estudo.
A investigação de Harvard foi financiada por um grupo companhias aéreas, mas os investigadores dizem que isso não teve influência nas suas descobertas.
Os autores do estudo observaram ainda que há espaço para melhorias para diminuir ainda mais a propagação do vírus, incluindo a separação de passageiros durante os processos de embarque e desembarque, bem como operar o sistema de ventilação quando o avião está aterrado.