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Na cerimónia, presidida pelo Cardeal Dom Arlindo Furtado, foram ainda ordenados mais três diáconos transitórios, candidatos a sacerdócio, e três novos padres, sendo dois diocesanos e um espiritano.
A celebração da ordenação dos diáconos e presbíteros, que teve como palco o Largo da Igreja de São Tiago Maior, no município de Santa Cruz, devido à situação epidemiológica no País, e para evitar a aglomeração dos fiéis, foi restrita, apenas familiares e pessoas próximas dos novos padres e diáconos tiveram acesso à cerimónia.
Entretanto, toda a missa foi transmitida pela televisão Tiver, rádios comunitárias “Voz de Santa Cruz” e “Voz de Ponta de Água” e também nas redes sociais da Diocese de Santiago de Cabo Verde.
Sob o lema “Basta-te a minha graça” e após a imposição das mãos do bispo Dom Arlindo Furtado, entraram para a ordem dos presbíteros João Paulino Garcia, José Augusto Silva e Manuel Carlos Garcia e para a ordem do diaconato transitório Ângelo Rodrigues, José Maria Martins e Osvaldo de Carvalho.
Já Adriano Tavares, Berbiano Moniz, Carlos Manuel Ramos, Francisco Fernandes, João Cardoso, José Vaz, Juvenal Tavares, Manuel de Jesus Barros, Mário de Jesus Marques, Mário Gamboa, Maurício Gonçalves, Tibúrcio Gonçalves e Ermelino Moreira, sendo este último solteiro que após a ordenação vai cumprir o celibato, foram ordenados diáconos permanentes.
Em declarações à imprensa, momentos antes da cerimónia de ordenação diaconal e presbiteral, o bispo da diocese de Santiago, Dom Arlindo Furtado, considerou o dia de “especial graça e de histórico para a Diocese que dirige”.
“Devemos reconhecer isso, como momento de graça e de dom de Deus, e a nossa Igreja está a precisar de reforços e de mais mensageiros que se dediquem de alma e coração e com uma preparação adequada”, concretizou o prelado.
Este 13 diácono permanente, que o religioso considerou de “almas generosas e homens generosos”, que querem dedicar-se ao serviço da Igreja, juntamente com outras responsabilidades familiares e profissionais, no entender de Dom Arlindo Furtado é “certamente um chamamento de Deus”.
“Estamos muito felizes [com a ordenação destes 13 diáconos permanentes, dos três diáconos transitórios e dos três novos padres] e isso reforça a nossa esperança na evangelização em Cabo Verde e no futuro próximo”, vaticinou o Cardeal.
Conforme explicou, o diácono significa “o servidor e aquele que está disponível para o amor e ao próximo” e de uma forma muito concreta ajudar nos serviços da Caritas, sociais, administrativos da Igreja, e ainda administrar sacramentos, nomeadamente baptismo, matrimónio, tendo em conta que a celebração da santa missa e confissão é próprio dos presbíteros.
Ou seja, ajuntou que um dos objectivos dos diáconos é cuidar dos pobres.
Na ocasião, o bispo anunciou que no próximo domingo,11, serão ordenados mais um diácono e um presbítero, na ilha de Fogo.
Os mesmos, que informou receberam três anos de formação teológica e dois pastoral, estão preparados para anunciar a palavra de Deus e para serem “acompanhantes de outras famílias”.
Mário Gamboa, casado, natural da Paróquia de Santa Catarina, um dos 13 diáconos permanentes ordenados, revelou que vai estar ao serviço de Jesus Cristo, da Igreja e dos irmãos, priorizando os serviços socais e do altar.
O também professor e antigo seminarista na juventude mostrou-se “orgulhoso e feliz” por abraçar hoje ministério do diaconado aos 59 anos e com “maturidade”.
