O primeiro-ministro e o ministro da Cultura descerraram ao final da tarde de hoje a placa que identifica o núcleo museológico Cesária Évora, no edifício onde a falecida cantora viveu durante muitos anos, na antiga Rua António da Noli, em São Vicente.
O chefe do governo, José Maria Neves, garantiu que o executivo tudo irá fazer para adquirir a casa que foi de Cesária Évora para nela instalar o museu com o nome da cantora, sendo que o núcleo hoje inaugurado representa apenas um passo.
Mais de uma centena de pessoas assistiu à cerimónia, que partiu do Centro Cultura do Mindelo e fez o percurso a pé, passando pelos locais que a artista frequentava, designadamente o Café Royal, o salão de cabeleireira Gia, a casa que lhe pertenceu e, finalmente, o edifício que acolhe, a partir de hoje, o seu espólio.
José Maria Neves considerou que Cesária Évora é a “pedra preciosa mais brilhante e mais rara” que Cabo Verde tem, estando este pequeno “país à frente das grandes potências por causa de Cesária Évora”.
“Mulher extraordinária, pedra preciosa cintilante, figura ímpar”, foi como o chefe do governo se referiu à artista.
Cesária Évora nasceu no Mindelo em 1941, tendo falecido nesta cidade em Dezembro de 2011, aos 70 anos, vítima de complicações cardiorrespiratórias.
Ela foi a cantora de maior reconhecimento internacional de toda a história da música popular cabo-verdiana.
Apesar de ser sucedida em diversos outros géneros musicais, Cesária Évora foi maioritariamente relacionada com a morna, por isso também foi por vezes apelidada de "rainha da morna”.
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