Segundo uma nota de imprensa do IPC, a ideia de desconcentrar estas actividades tem dois objectivos: por um lado valorizar as variedades da língua materna cabo-verdiana, por outro, promover as boas práticas que envolvem o seu uso.
Na ilha do Maio, será organizada, pela primeira vez, em parceria com a câmara municipal do Maio, uma sessão de informação e conversa sobre património linguístico. A mesa será composta pelos técnicos do IPC, a linguista Adelaide Monteiro e o antropólogo Humberto Lima. Adelaide Monteiro apresentará o tema focando algumas variantes da diversidade da língua cabo-verdiana e Humberto Lima falará sobre o papel da língua materna na preservação do património cultural oral (tradições orais).
Já no Sal, haverá sessões de jogos e estórias tradicionais que mostram o papel da língua materna na transmissão de valores e momentos de socialização. E ainda a construção de um mosaico das variedades do crioulo cabo-verdiano.
O dia 21 de Fevereiro, o Dia Internacional da língua materna, foi proclamado pela UNESCO em 1999, e é comemorado todos os anos com objectivo de proteger e salvaguardar as línguas faladas em todo o mundo.