Por entre actuações conjuntas de ilustres figuras da nossa música e conhecidos DJs, premiavam-se os nossos Djs, em várias áreas, consequentes do estilo/género musical onde se enquadram.
Mais do que a Gala, penso que é importante ter em conta o premiar destes actores da cena musical, que a cada dia crescem mais no nosso país e pelo mundo fora.
Parte desta classe mistura músicas, dando cor ao ambiente que animam, ou seja, são responsáveis pela animação e boa disposição dos “dançantes”.
Também fazem parte desta classe, o outro lado onde os DJs trabalham sobre as músicas originais. Desde incluir novas sonoridades até “cortar” a música e usar apenas pedaços dela – os samplers – para fazer “novas” músicas, este tipo de trabalho é muitas vezes feito com tamanha perícia que quase diria que nos é oferecido um “novo” tema. Dai o facto de muitas vezes, este tipo de artistas serem considerados realmente músicos (opinião discutida em todo o mundo, que poderá ficar para um próximo texto).
Por cá, já começam a aparecer discos originais com remisturas de DJs famosos como por exemplo “Tema di minis” do disco “Funanight” do músico Mário Lúcio, com remix de Alex Moreira do grupo Bossacucanova.
Segundo a organização, Mário Lúcio foi o padrinho do evento, por ter sempre incentivado a ideia. Tambem participou como convidado especial, atuando com um dos DJs mais conceituados da nossa cena deejaying – Dj Letra em actuação ao vivo em mais um tema do disco Funanight - “Confisson”.
Fica então o desejo de sucessos a toda a equipa deste primeiro DJCV e ao seu líder DJ Pensador.
A iniciativa deve continuar e o espaço para a exaltação da classe DJ deverá ser sempre uma constante.
Parabéns à organização e sobretudo aos premiados, cuja responsabilidade se torna maior, na defesa desta importante classe musical.
Texto originalmente publicado na edição impressa do Expresso das Ilhas nº 854 de 11 de Abril de 2018.