Artigos de Paulo Lobo Linhares no nosso arquivo

Sara Tavares sorriso doce em quereres intensos
Karina Gomes, artista guineense e voz do mundo disse nas redes sociais que perante a partida de Sara Tavares, a única palavra que conseguia dizer era…. “amo-te”. Foi provavelmente a palavra mais certa e capaz de definir o momento que tomou conta de nós. Sim Sara, nós amamos-te.

A música entra pela vida e a morte
Confesso que já tinha lido o artigo, aquando da partida de Sakamoto. Li-o de novo. Ontem voltei a lê-lo, mas desta vez ouvindo-o.

Dany Mariano e geração: irreverência musical e sonho, em formato de liberdade-concretizada
Desde miúdo que tenho em mim este universo (que não conheci ao vivo, mas de ir ouvindo através do meu pai o possível) que reinou em São Vicente, creio que centrado em Mindelo, de grupos que para mim soavam a diferença.

Zubikilla Spencer: mais do que cantautora, uma mulher-palco em viagens de emoções
Em dias onde há cada vez mais espaços para que a música seja materializável e com objectivos que não se restringem apenas aos do artista, Zubikilla Spencer mostrou de forma elevada, sentida e coerente que os objectivos da música são muito superiores – ou melhor – o maior de todos: a partilha.

Da utopia à realidade, das conquistas musicais às sociais de um hoje chamado Bulimundo
Conta a história que foi um dos responsáveis directos – a par de um grupo de colegas que sabiam o que queriam e por tal lutaram – pela transcrição feita do ferro e gaita, que na altura faziam a sonoridade do Funaná, para os ditos instrumentos de palco. Se preferirem um tipo de estilização do Funaná.

Teté Alhinho, Ilha-mulher onde a música canta estórias
Faz anos este domingo Teté Alhinho, a voz da Sara Sarita, dos Simentera, e sobretudo – de uma das cantoras cabo-verdianas cujo timbre da voz mais me encanta. Mais do que singular, adapta-se a vários géneros musicais: embala as mornas, nina nas sonoridades infantis, celebra com coladeiras e mais… encarna a personagem-mulher sul-americana quando abraça as sonoridades cubanas que viveu e com ela trouxe.

Fattú Djakité, o Mundo aproxima-se
Ouvindo o espetáculo de Fattú Djakité, pensava o que será destaque na artista.

Abril que floresce em encontros, emoções e música
Como se costuma dizer: “caiu o pano sobre O KJF”. Na verdade, caiu o pano sobre um Abril em notas musicais…um pano tecido por emoções, encontros e reencontros, felicidade entre idades, Cabo Verde, Mundo e Música.

Nina Simone – Interior e música assente em Mulher-Liberdade
Vou acreditando…, continuando num quase questionar, que: quem vem para a música fá-lo por missão. Há porém génios que me fazem sentir e ter a certeza disso.

Tcheka – a música que nos arrebata e atira-nos para o desespero da emoção
…Está de volta aos grandes palcos da nossa cidade, uma das mais originais e criativas mentes de Cabo Verde…

A música de Ano Nobo em tocatina, amigos e seguidores do mestre
Quantas foram as vezes que o grupo de músicos abaixo referidos, ter-se-á sentado nas soleiras das portas, no meio dos verdes-sombra ou até nos quintais das casas, para juntos tocarem por entre brisa fresca e notas soltas? Muitas certamente.

Elida Almeida, num “lonji” cada vez com mais canções de autor
Poderia começar este apontamento a sublinhar “lonji” – enquanto o último disco de uma das vozes referência da nossa música, a falar da produção do seu já habitual parceiro Hernâni Almeida ou do “formato” que a produção da Lusafrica e José da Silva terão optado já no álbum anterior - e confesso que de mais valia para o disco – em ir buscar beat-makers de outros países do nosso continente que emprestam a sua visão “áfrica de raiz e ramos abertas ao mundo/urbano” – aqui Momo Wang.

Partiu Nhonhô, o arquitecto que era também músico
Conheci-o já arquitecto, apaixonado pela sua profissão que exercia com entrega.

Sobre a (re)Volta da música instrumental e a nobreza dos instrumentistas
Sempre tive um lugar onde guardo com carinho a música instrumental. Os instrumentistas atraem-me. É um grupo dentro da mãe-música que se apaixona por um instrumento, tornando-o quase que o prolongamento do seu pensar musical.

O Chorinho, a Rainha Gonzaga e os caminhos deste género musical
“O Choro nasceu quando arrastaram o piano para o morro”. É claramente deliciosa a definição para o género musical que na verdade nasceu um pouco da fusão da música europeia dos salões de baile e da música popular brasileira que reinava aproximadamente na segunda metade de 1800.

Sobre as referências feitas na Gala dos CVMA
Já me tinha referido a Mário Marta neste espaço.

Carlos Matos– Estrada com o brilho da noite
Seria quase que incontornável não abordar neste início de semana o vídeo-single – Brilho da Noite - do músico, compositor e maestro Carlos Matos.

Mário Lúcio – música, partilha e gratidão
Não podia deixar de trazer para o nosso encontro semanal um convidado que desde cedo me encantou. Dono de uma criatividade artística de excelência, alia tal dádiva à capacidade de execução.

Música – é só querer e acreditar. Ela estará sempre pronta para responder
E assim foi: ao invés de um espetáculo foram quatro. Quatro vezes mais a adesão do púbico - que assim respondeu aos Colplay - grupo que escolheu Coimbra como cidade portuguesa da sua tournée.

Danae Estrela Alquimista de culturas musicais em formato liberdade
Música e Liberdade são palavras frequentemente associadas. Livres também deverão ser os músicos quando atingem uma determinada dimensão musical, quer seja a compor, a propor ou apenas a “ser em palco”.
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