Valentina Zanelli, manager, participa pela segunda vez no Atlantic Music Expo (AME). “Conheci Wilson Silva quando estive aqui, dois anos atrás. Vejo que ele está a crescer e a transformar-se, fazendo coisas surpreendentes. Há muito potencial nele”, afirma, Zanelli, sem esconder que gostaria também de ser manager de uma artista feminina de Cabo Verde.
A paixão de Zanelli é pela música e a liberdade que experimenta neste domínio. No entanto, esta manager valoriza a autenticidade da mensagem transmitida pelo artista. “Ele tem que ter uma conexão interpessoal real”, diz.
Para além da genuinidade, a música tem que ter qualidade. “A qualidade da música e também uma visão do futuro, especialmente world music, mas posicionando-se entre a tradição e o futuro”, destaca.
Valentina Zanelli, em três anos de carreira, vem pela segunda vez ao AME. A primeira foi em 2016. “Foi sem dúvida positivo, porque o investimento que fizemos pessoalmente e do governo para suportar a nossa vinda teve retorno, com bons resultados”, afirma Zanelli.
A inspiração para levar adiante este projecto ligado à música vem da liberdade que isso proporciona. “O que eu mais gosto é a liberdade que temos para fazermos as nossas próprias escolhas e tomar a nossa própria direcção para o passo seguinte e espalhar mensagens ao nosso redor” diz.
A edição do AME - 2016 foi o primeiro evento de música em que Zanelli participou enquanto empresária do ramo. Nascida em Itália, mas com residência em Canadá, a produtora gerência carreiras de artistas de várias latitudes, desde Brasil, Moçambique, Chade, Canadá e agora, quem sabe, Cabo Verde.