O festival realiza-se no Largo Baía Verde, terá o ingresso pago a 400 escudos por dia e nele aguarda-se a presença de “milhares de visitantes”.
Durante os dois dias de intensa animação, o festival de música, que dá destaque a nomes “sonantes da música” cabo-verdiana e que valoriza talentos locais, promete “um bom espectáculo”, conforme indicaram os promotores.
A Inforpress constatou que o palco, iluminação e a vedação do espaço já estão concluídos e os artistas já estão todos no país. A organização garante que tudo vai estar pronto para o arranca aprazado para esta noite às 22:00.
A segurança do certame, que está orçado em cinco mil contos, segundo o executivo camarário, vai ser garantida pela Polícia Nacional e 25 elementos da segurança privada e ainda com reforço dos elementos da Protecção Civil, Bombeiros Municipais e Cruz Vermelha, que estarão também no terreno durante os dois dias do evento musical.
À semelhança da edição de 2018, numa parceria com a Quercus Cabo Verde, por questões de segurança e ambiental, vai-se evitar o uso de garrafas no recinto do certame.
A abertura do festival vai estar a cargo de artistas locais como Flor da Juventude, Cultura Speransa, Fidjus di Bibinha Cabral (dança), Csar Key (vencedor do concurso de Hip Hop), Vozes de Tarrafal (Jossy, Janice, Herman Macedo, Suzete, Zepas, Nelito Lagoa), seguindo-se Hélio Batalha, Garry, um dos cabeças de cartaz Apollo G e Ferro Gaita fecha o primeiro dia.
Já no segundo e último dia, o grupo de dança local Enigma Júnior vai ser o primeiro a proporcionar um espectáculo de dança aos festivaleiros, seguindo-se Mudjeris de Bom Speransa com batuco, “Nu ka nada de Lisboa” com fenómeno cotxi pó, Djy Indeferente, Baluka (Afrika Rainbow), Willy Semedo, Léo Pereira e o encerramento vai esta a cargo do cabeça de cartaz Elji Beatzkilla.
A animação musical nos dois dias do certame que vai juntar no palco vários ritmos como cotxi pó, batuco, rap, hip hop, funaná, kizomba e entre outros, vai estar a cargo dos DJ Tubaron e Narciso.
Tendo em conta que o festival “Nhu Santo Amaro” tem marcado pontos como um dos festivais com mais civismo a nível do país, a edilidade tarrafelense afirma que quer manter esta fasquia, daí renova o voto e apela às pessoas que visitam o concelho nesta ocasião, para serem elas também promotoras da ordem pública.