Henrique Pires, adiantou à Inforpress que a montagem de todo o material relacionado com o ritual da bandeira e seus protagonistas ao longo dos anos será concluído ainda este domingo e que a partir de segunda-feira, 22, estará a funcionar, apesar da abertura formal estar agendada para 27 de Abril.
À entrada da sala-museu da Casa das Bandeiras está colocada uma placa informativa com designação “Museu das bandeiras – apresentação”, editada em três línguas, nomeadamente portuguesa, inglesa e francesa, e segundo o administrador da Casa das Bandeiras, isso permitira que qualquer pessoa ou turista possa sozinho fazer o percurso pelo ritual das bandeiras da ilha de Fogo sem precisar de guia ou de interprete.
A parte do edifício dedicada ao “museu das bandeiras” passa a contar apenas com as peças relacionadas com a bandeira, inclusive a bandeira centenária de 1917, assim como fotografias e pintura em telas das principais personalidades das festas da bandeira de São Filipe, como Aníbal Henriques, Álvaro Henriques, Pazim, nhâ Júlia, grupo de tamboreiros e o escritor e médico foguense, Henrique Teixeira de Sousa, mas também informações sobre o ritual da bandeira como pilão, matança, corridas de cavalos, cavalhadas, almoço de cavaleiros, tudo traduzido para as línguas inglesa e francesa, além da portuguesa.
Henrique Pires revelou que as outras peças que estavam no espaço ocupado pelo museu das bandeiras foram retiradas e serão colocadas em outras partes do edifício da Casa das Bandeiras, indicando que o objectivo é transformar todo o edifício num autêntico museu.
Com a conclusão da instalação do museu, Henrique Pires disse que a sua missão está cumprida e que caberá aos continuadores dar seguimento ao trabalho iniciado e criar coisas interessantes para o museu e para a Casa das Bandeiras.