“É o dia em que celebramos cada semente plantada no coração do futuro pelo conhecimento e pela pedagogia. Celebramos pela passagem através do livro e da literatura, de conhecimento ancestrais, de conhecimentos acumulados no presente, do sonho do futuro pela projecção da magia e da fantasia da imaginação dos nossos criadores”, indica.
Para Abraão Vicente, hoje não celebramos só o livro, mas assim autores como Orlanda Amarílis, Celina Pereira, Dina Salústio, João Lopes Filhos, Hermínia Curado, Fátima Bettencourt, Vera Duarte, Odair Varela, Natacha Magalhães, Luísa Queirós, Leopoldina Barreto, Mizé Costa, Graça Matos Sousa, Leão Lopes, César Silva e Óscar Silva, Carmelinda Gonçalves, Débora Cristina, Zaida Sanches e tantos outros nomes.
“Celebramos Teixeira de Sousa e Baltazar Lopes. Celebramos Gil Moreira, Adriano Reis, Nhu Ntoni Denti D’oru e Nha Nácia Gomi. Celebramos magistralmente o nosso Bulimundo no imaginário popular”, acrescenta.
O Ministro da Cultura acredita que neste momento sensível que o mundo atravessa é na literatura, no livro e na leitura onde as crianças melhor se podem encontrar e podem encontrar novos mundos para continuar suas aventuras.
“No livro somos leitores e autores, cada criança leitora reinventa cada história contada e lhe dá novos mil detalhes imaginários. Mais do que a aposta em aparelhos tecnológicos, em histórias contadas de outra forma “mais fácil e cómoda”, é na leitura e no livro que ensinamos as crianças os valores da vida: o exercício intelectual constante, a necessidade de questionamentos constantes, o processo da espera pelo desenrolar da estória que só passa à cena seguinte se o lermos, se participamos activamente como leitores, como testemunhas e como personagens”, frisa.
Abraão Vicente aconselha as pessoas a aproveitar o momento que estamos a viver para ficarem em casa e para ajudar os filhos a ter amor pela literatura.
“Com certeza vamos ficar todos bem, mas ainda melhor na companhia dos livros, de estórias que despertam nosso imaginário e nos libertam dos limites físicos da realidade em que vivemos. Os livros dão-nos, com certeza, dimensão e compreensão para termos a consciência colectiva do tempo em que vivemos”, assegura.