Segundo uma publicação do Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas, na sua página no Facebook, este projecto foi desenhado dentro dos parâmetros do plano de gestão Cidade Velha, (2019-2022) aprovado pela UNESCO e, o objectivo é preservar e valorizar a autenticidade e integridade monumental e paisagística, deste, que é o único bem de Cabo Verde inscrito na lista de Património Mundial, desde 2009.
“O programa que vai de encontro com o Eixo Estratégico II, `Desenvolvimento Urbano: Conservação e Valorização da Paisagem Urbana Histórica` do Plano de Gestão, mais concretamente no “Programa A - Reabilitar / Valorizar / Revitalizar”, explica.
A tutela conta que este projecto prevê-se uma melhoria substancial da Paisagem Urbana Histórica da Cidade Velha e, consequentemente elevar o nível de bem-estar da comunidade residente.
Este projecto que contemplaria numa primeira fase apenas cinco residências, hoje este número sobe para 85 moradias, que serão seleccionadas com base no Manual Ilustrado (Cidade Velha, guias de normas urbanísticas da Cidade).
“O resultado esperado centra-se essencialmente na melhoria do aspecto visual e harmonização das cores das casas, moradores motivados, participativos e satisfeitos no e com o processo de gestão do sítio, e uma avaliação positivo da UNESCO”, indica.
Para a tutela, pintar as fachadas das casas de Cidade Velha é um projecto ambicioso e que dará um importante contributo para a melhoria da paisagem urbanística de Cidade Velha, sobretudo nas intervenções que procuram conciliar o desenvolvimento urbano e a protecção do Património Mundial.
O projecto foi esboçado pelo Instituto do Património Cultural, através do Gabinete de Gestão de Cidade Velha, Património Mundial, em parceria com as Infraestruturas de Cabo Verde e a Câmara Municipal da Ribeira Grande de Santiago.
“Trata-se de um projecto onde o envolvimento, participação e coesão social estão na linha da frente, uma vez que o programa envolverá directamente a população em todo o processo, instituindo que as moradias contempladas, fossem pintadas por profissionais locais, fazendo jus ao eixo I do plano de gestão de Cidade Velha”, acrescenta.