“Devido à situação a que, infelizmente, estamos a viver, Juventude em Marcha, este ano, decidiu não realizar os tradicionais espectáculos de fim-de-ano nas ilhas onde, habitualmente tem-se deslocado”, avançou.
São Vicente é uma das ilhas que, até 2019, vinha recebendo, todos os anos, por esta altura, espectáculos de Juventude em Marcha, que, segundo Jorge Martins, espera que, “brevemente”, a situação epidemiológica no País se normalize para que o grupo possa retomar as suas actividades.
Juventude em Marcha completou, este ano, 36 anos de existência, um percurso marcado pela realização de quase 40 peças teatrais e perto de uma dezena de produções audio-visuais, entre as quais a longa metragem “Canjana”, que aborda a fome que assolou Santo Antão nos anos 40 e o coincidente naufrágio, em 1947, em Ponta de Canjana, no litoral do Porto Novo, do navio norte-americano John Schmeltzer.