Dirigido por Chloé Zhao, teve como produtores Frances McDormand, Peter Spears, Mollye Asher, Dan Janvey e a própria Chloé Zhao.
Para o Óscar de Melhor Filme estavam nomeados “Mank”, “Nomadland – Sobreviver na América”, “Uma miúda com potencial”, “O Pai”, “Judas and the Black Messiah”, “Minari”, “Sound of Metal” e “Os 7 de Chicago”.
Nas contas para esta edição, o filme “Mank”, de David Fincher, somou dez nomeações, enquanto “Nomadland – Sobreviver na América”, de Chloé Zhao, foi indicado para sete estatuetas, entre as quais a de Melhor Realização, conquistado pela cineasta.
“Mank”, até gora, soma dois Óscares: Melhor Cenografia e Melhor Direção de Arte.
“Nomadland – Sobreviver na América”, protagonizado por Frances McDdormand, conta a história de uma mulher que viaja pela América como nómada, vivendo numa caravana, trabalhando em empregos temporários e sobrevivendo na estrada, na sequência de uma crise económica.
Embora o filme seja uma ficção, assenta em testemunhos reais de norte-americanos que vivem na estrada, sempre em trânsito, numa comunidade nómada mais envelhecida e nas margens da sociedade.
Chloé Zhao, sino-americana, foi a primeira mulher asiática nomeada para os Óscares e a segunda mulher a conquistá-lo, depois de Kathryn Bigelow, em 2020, por “Estado de Guerra”.
A cerimónia da 93.ª edição dos Óscares, adiada de Fevereiro para Abril, por causa da pandemia, decorre no tradicional Dolby Theatre, com audiência, e no edifício da estação de comboios Union Station, em Los Angeles.
Realiza-se na noite de domingo, na Califórnia, madrugada de segunda-feira, em Portugal.
TODOS OS VENCEDORES:
MELHOR FILME: “Nomadland – Sobreviver na América”
MELHOR REALIZAÇÃO: Chloé Zhao, “Nomadland – Sobreviver na América”
MELHOR ARGUMENTO ORIGINAL: Emerald Fennell, “Uma Miúda com Potencial”
MELHOR ARGUMENTO ADAPTADO: Christopher Hampton e Florian Zeller, “O Pai”
MELHOR ATRIZ: Frances McDormand, “Nomadland – Sobreviver na América”
MELHOR ATRIZ SECUNDÁRIA: Yuh-Jung Youn, “Minari”
MELHOR ATOR: Anthony Hopkins, “O Pai”
MELHOR ATOR SECUNDÁRIO: Daniel Kaluuya, “Judas e o Messias Negro”
MELHOR FILME INTERNACIONAL: “Mais uma Rodada”, Dinamarca
“MELHOR CURTA-METRAGEM: “Dois Perfeitos Estranhos”
MELHOR FILME DE ANIMAÇÃO: “Soul: Uma Aventura com Alma”
MELHOR FILME DE ANIMAÇÃO — CURTA: “Se Acontecer Alguma Coisa, Adoro-vos”
MELHOR MAQUILHAGEM E PENTEADOS: Sergio Lopez-Rivera, Mia Neal e Jamika Wilson, “Ma Rainey: A Mãe do Blues”
MELHOR GUARDA-ROUPA: Ann Roth, “Ma Rainey: A Mãe do Blues”
MELHOR SOM: Nicolas Becker, Jaime Baksht, Michellee Couttolenc, Carlos Cortés e Phillip Bladh, “O Som do Metal”
MELHOR DOCUMENTÁRIO: “A Sabedoria do Polvo”
MELHOR DOCUMENTÁRIO — CURTA: “Colette”
MELHORES EFEITOS VISUAIS: Andrew Jackson, David Lee, Andrew Lockley e Scott Fisher, “Tenet”
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE: Donald Graham Burt e Jan Pascale, “Mank”
MELHOR FOTOGRAFIA: Erik Messerschmidt, Mank”
MELHOR MONTAGEM: Mikkel E. G. Nielsen, “O Som do Metal”
MELHOR BANDA SONORA ORIGINAL: Trent Reznor, Atticus Ross e Jon Batiste, “Soul”
MELHOR MÚSICA ORIGINAL: ‘Fight for You’, música de H.E.R. e Dernst Emile II; letra de H.E.R. e Tiara Thomas, “Judas e o Messias Negro”