Este prémio, que é uma iniciativa da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, pretende estreitar os laços culturais entre o Brasil e os restantes países que integram a CPLP: Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.
Os organizadores justificam que, “apesar de presente em vasto território no planeta, o idioma português abrange uma área descontínua, que passeia por diferentes continentes, como América do Sul, Europa, África e Ásia”.
As inscrições são gratuitas e só podem ser feitas através da página oficial do evento, em www.premiocandangodeliteratura.com.br, pelo próprio autor ou seu procurador, ou pela editora. Os candidatos precisam também de comprovar a sua atuação na área há pelo menos dois anos.
Gerido pelo Instituto Cultural Casa de Autores, presidido pelo escritor Maurício Melo Júnior, e com curadoria do premiado escritor Ignácio de Loyola Brandão, o prémio vai buscar o nome Candango à personagem que nasce da confluência destas culturas lusófonas.
Embora a sua origem se tenha perdido no emaranhado da construção quotidiana da língua portuguesa, o vocábulo de cunho pejorativo era usado pelos africanos para designar os portugueses colonizadores.
Com o tempo, acabou por se tornar símbolo de pertença dos diversos povos brasileiros que construíram Brasília.
De acordo com o edital do concurso, o júri do prémio é constituído por 11 profissionais com experiência e reconhecimento na área da literatura, cada um dos quais deverá seleccionar 10 livros para cada categoria. Os vencedores serão escolhidos por votação pelo júri completo e receberão, além dos prémios em dinheiro, o Troféu Candango de Literatura