Este festival “Férias do Homem Aranha e do Minnie”, que é uma parceria entre a página educativa online “Aprenda Brincando Educa” e dois jovens, Flávio Barros e António Almeida, acontece no Auditório Nacional Jorge Barbosa no dia 27 de Agosto.
Gilda da Luz explicou que este festival terá animação da banda de Homem Aranha, pintura facial, momento de palhaços e circo. Além de assistir aos espectáculos, as crianças terão oportunidade de brincar no insuflável.
Festival de cariz social
As receitas deste festival vão ser canalizados para a compra de uma cadeira de rodas para uma criança e para a aquisição de materiais escolares para crianças de alguns bairros da Cidade da Praia.
Como explicou Gilda da Luz ao Expresso das Ilhas na parte que cabe à página educativa será feita a compra de materiais escolares.
“A campanha de arrecadação de materiais escolares será lançada depois do festival, à semelhança daquilo que foi feito no ano passado, quando conseguimos 300 kits que foram oferecidas a crianças do bairro de Eugénio Lima, a uma escola de São Martinho Grande e a algumas crianças do bairro do Brasil e de Fundo Cobom”.
Esta é a primeira edição do festival “As Férias do Homem Aranha e Minnie com os amiguinhos” e Gilda da Luz espera que tenha continuidade no futuro, mas para isso disse que quer que as pessoas abracem esta iniciativa.
Conforme Gilda da Luz a página educativa “Aprenda Brincando Educa” não quer realizar apenas festivais para crianças, mas também outras actividades para esta faixa etária. “No momento certo vamos anunciar mais actividades, mas este já é um pontapé de saída”.
Por outro lado, Gilda da Luz disse que tem tido fraco apoio para as actividades viradas para as crianças. “Há muita falta de participação de quem deveria apoiar mais esse tipo de actividades e incentivar mais os jovens a fazer actividades do tipo”.
Crianças artistas
Gilda da Luz disse que é preciso apostar mais nas crianças que querem ser artistas, porque no leque de convidados sentiu falta de crianças artistas.
“Precisamos apostar mais nas nossas crianças, eles participam nos concursos musicais e não têm oportunidade de gravarem os seus discos. Repara que se neste momento perguntares o nome de uma criança que canta, parece que só temos o Djodje quando era criança. Não estou a lembrar, mas acho que não há crianças com álbum no mercado, então estamos a sentir falta disso”, salienta.
Neste sentido apelou a um maior investimento nas crianças que vão participar nos concursos musicais. “O sonho das crianças não pode terminar neste evento, deve existir uma aposta nesta faixa etária para que seus trabalhos sejam colocados no mercado e que sejam apoiados”.
Por isso disse que lamenta muito pelo facto de que o festival não vai ter crianças a participarem como artistas, mas, por outro lado, afirmou que vão tentar levar actividades que as crianças gostam.
Texto originalmente publicado na edição impressa do Expresso das Ilhas nº 1081 de 17 de Agosto de 2022.