“Safras de um Triste Outono” de Arménio Vieira é um dos semifinalistas do Prémio Oceanos

PorExpresso das Ilhas, Inforpress,31 ago 2022 14:26

A obra “Safras de um Triste Outono”, de Arménio Vieira, é um dos 65 semifinalistas do Prémio Oceanos (Prémio de Literatura em Língua Portuguesa), anunciou hoje em Lisboa a Rosa de Porcelana Editora.

“Safras de um Triste Outono” foi uma das obras escolhidas entre 2.452 livros concorrentes para fazer parte dos 65 semifinalistas, entre autores de diferentes nacionalidades, sendo 45 escritores brasileiros, 12 portugueses, cinco moçambicanos, uma luso-angolana, um angolano e o cabo-verdiano Arménio Vieira.

De acordo com informações divulgadas pela organização, nesta edição do Prémio Oceanos, concorrem obras publicadas por 40 diferentes editoras, 25 do Brasil, 11 de Portugal, três de Moçambique e uma de Cabo Verde.

Nesta edição, foram classificados 27 romances, 18 livros de poemas, 14 de contos, cinco de crónicas e uma dramaturgia, e oito autores semifinalistas estão publicados em mais de um país de língua portuguesa.

A obra “Safras de um Triste Outono”, de Arménio Vieira, autor vencedor do Prémio Camões, foi publicada pela Rosa de Porcelana em Cabo Verde e Casa Brasileira de Livros no Brasil.

Na etapa, que se inicia agora, o júri intermediário constituído por Jeferson Tenório, Nina Rizzi, Paulo Scott e Prisca Agustoni, do Brasil, João Luís Barreto Guimarães e José Riço Direitinho, de Portugal, e Teresa Manjate, de Moçambique, faz a selecção dos dez finalistas entre os 65 semifinalistas e, por fim, na terceira etapa, o júri final elegerá os três vencedores entre os dez finalistas.

Entre os semifinalistas, estão nomes como dos moçambicanos Mia Couto e Teresa Noronha, do angolano José Eduardo Agualusa, da brasileira Susana Fuentes e da portuguesa Ana Luísa Amaral, falecida a 05 de Agosto e que concorre de maneira póstuma.

Os 2.452 títulos concorrentes ao Prémio Oceanos 2022 foram escritos por autores de 17 diferentes nacionalidades e publicados em sete países (Angola, Brasil, Cabo Verde, Estados Unidos, Guiné-Bissau, Moçambique e Portugal).

Segundo a organização, houve crescimento de 34 por cento (%) no número de obras inscritas em relação à edição anterior: 621 livros a mais que os 1.831 concorrentes ao Oceanos 2021.

Do continente africano, o aumento foi de 121% no número de escritores participantes, sendo que foram inscritos 62 livros de autores nascidos em Angola (18), Cabo-Verde (oito), Guiné-Bissau (três), Moçambique (31) e São Tomé e Príncipe (dois), todos escrevendo e publicando originalmente em língua portuguesa.

O Prémio Oceanos é realizado via Lei de Incentivo à Cultura, pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo do Brasil, e conta com o apoio do Itaú Cultural, do Fundo Bibliográfico da Língua Portuguesa e do Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas de Cabo Verde, e com o apoio institucional da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

O escritor timorense Luís Cardoso é o autor do romance vencedor do Oceanos 2021, “O plantador de abóboras”, publicado em Portugal pela editora Abysmo e no Brasil pela Todavia.

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Autoria:Expresso das Ilhas, Inforpress,31 ago 2022 14:26

Editado porAndre Amaral  em  1 set 2022 9:56

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