Informação avançada hoje por João Branco, coordenador do Mar Procultura 2022, que explica que a mostra reúne artistas que participaram no programa de mobilidade, nos últimos dois anos.
“Nesta retoma [pós-pandemia] a Fundação Calouste Gulbenkian, que gere o programa de mobilidade dos artistas, desafiou-nos a organizar uma mostra de artistas que já tiveram a oportunidade de fazer residências noutros países que não os seus países de origem”, explica.
Dez artistas marcam presença no MAR Procultura 2022, oriundos, além de Cabo Verde, de Angola, Moçambique e Guiné Bissau.
Em conferência de imprensa de apresentação do evento, João Branco destacou ainda a importância do projecto PROCULTURA.
“É importante sublinhar que normalmente é muito difícil para qualquer artista africano conseguir ter este género de oportunidade, onde tem uma bolsa que lhe permite pagar a viagem e os custos da residência e que lhes dá oportunidades para desenvolverem o seu trabalho em condições quase profissionais”, sublinha.
A programação da mostra artística engloba espectáculos de dança, teatro, música e cinema, com três apresentações diárias, a partir das 19 horas, tendo como palco a Academia Livre das Artes Integradas do Mindelo (ALAIM).
A apresentação pública “Misturart”,na Praça Dom Luís, no domingo, deverá encerrar a primeira edição do MAR Procultura.
Um Paleio - roda de conversa - realizada no final da tarde de hoje, no Centro Cultural do Mindelo, entre os artistas residentes da Procultura e a comunidade artística local sobre os processos de criação em residência, desenvolvidos até ao resultado apresentado na mostra, marca hoje a abertura do certame.