Segundo avançou à Inforpress o seu presidente, Júlio Silvão, as actividades iniciam-se esta quarta-feira, 26, com a realização de um webinar internacional sobre a “Sustentabilidade Ambiental & Cinema e Audiovisual” em modo online, com participação de cineastas de Cabo Verde, Portugal, Brasil e Canárias, que focam os seus trabalhos no ambiente.
“O cinema é uma arte bastante universal, então faz todo o sentido tratar o ambiente e a sua sustentabilidade e toda a sua dimensão, tendo em conta as preocupações da nossa convivência hoje, mas também para garantir que gerações vindouras tenham uma sociedade mais saudável”, explicou.
O presidente da ACACV afirmou que a questão do ambiente está cada vez a constituir preocupação de diferentes actores, tanto o Governo, como a sociedade civil, pelo que entende que é necessário haver uma linguagem única, tanto na sua preservação como na sua sustentabilidade.
“É tratando o ambiente hoje, e dependendo da forma como o tratamos que poderemos garantir a sustentabilidade de gerações vindouras”, sustentou, acrescentando que é nesta linha que a Associação de Cinema e Audiovisual de Cabo Verde, vai, durante o mês de Novembro, a nível nacional, projectar filmes sobre o ambiente nas escolas.
Para isso, adiantou que vai contar com parceiros como a Direcção Nacional do Ensino e técnicos da Direcção Nacional do Ambiente, que após as projecções vão aproveitar para falar com os presentes sobre o ambiente em Cabo Verde e um pouco pelo mundo.
“A questão ambiental tem a ver com o comportamento de cada um de nós”, sublinhou Júlio Silvão, para quem, é desta forma, ou seja, atacando a questão do comportamento que pretendem começar já, nas escolas, a interiorizar, desde cedo nas crianças e adolescentes, matérias respeitantes ao ambiente e a importância da sua conservação e sustentabilidade.
Para esta quinta-feira, 27, a ACACV vai debater também durante o segundo painel, com os cineastas o tema “Atlântico e Ambiente vs Cinema”, com o mesmo objectivo, de cruzar ideias, propostas e sugestões através de experiências partilhadas.
Com isto, pretende, conforme o seu presidente, tirar o melhor “suco possível” para estar em condições de dar a contribuição em tudo o que diz respeito ao ambiente.