​Yuran Henrique entre os dez novos artistas africanos para assistir em 2023

PorDulcina Mendes,18 jan 2023 15:56

O artista plástico mindelense, Yuran Henrique está entre os dez novos artistas africanos para assistir este ano, de acordo com o Africanofilter.

Além de Yuran Henrique, estão outros participantes como Haneefah Adam (Nigéria), Katanu Kay Sanna (Quênia), Mahoutondji Kinmagbo (Benin), Mpho Tsuene (Lesoto), O'Plérou Grebet (Costa do Marfim), Stella Tchuisse (Camarões), Prince Ardayfio (Gana), Progress Nyandoro (Zimbabué) e Dylan Habil (Quénia).

Segundo Africanofilter, esses artistas passaram um ano a trabalhar em projectos de definição de carreira que mostram seus vários talentos, de livros de receitas, emojis e filmes a exposições de arte, documentários e ensaios fotográficos.

“Foram orientados pela produtora de TV Nicole Amarteifio, jornalista e podcaster Selly Thiam, dramaturga e diretora Maïmouna Jallow, escritora e editora Bukola Oyebode e Teesa Bahana, diretora do fundo de arte baseado em Kampala, 32° East”, indica.

“Os artistas foram seleccionados por causa do seu talento promissor, que a ANF queria reconhecer e nutrir, preparando-os para sair e criar histórias. Os artistas também são criadores de narrativas naturais. Estamos entusiasmados por trazer um novo lote de talentos para o mundo da arte, mas também para adicionar ao corpo de trabalho que desafia os estereótipos sobre a África”, sublinhou o director execuctivo da Africa No Filter, Moky Makura.

Conforme explicou, ser artista é mais do que apenas ser criativo. É também sobre ser sustentável. “O programa foi projetado para fazer isso conectando os artistas a empreendedores criativos por meio de sessões de networking e masterclasses. Eles também foram desafiados a desenvolver novas metodologias para contar histórias. Isso permitiu que eles pensassem e praticassem além de seus médiuns primários”.

Para o Facilitador do Programa, Esse Dabla-Attikpo, a arte é uma ferramenta poderosa na criação e apresentação de narrativas relevantes sobre o continente africano. “Foi emocionante ver como os artistas são motivados a estender suas disciplinas criativas além de mostrar e contar uma história”.

“Qualquer nova criação artística começa com uma página em branco. Testemunhar a tela sendo preenchida com cores, pincelada por pincelada, esperando para ver qual imagem final surgirá é um processo emocionante. Os pupilos tiveram que cavar fundo para criar histórias que não estivessem apenas enraizadas em suas próprias realidades, mas ao mesmo tempo tivessem o poder de cativar a imaginação de um público global”, acrescentou Maïmouna Jallow.

“Estou muito feliz por ter tido a oportunidade de participar deste programa e por ter conhecido outros criativos e suas histórias. Estou convencido de que tudo o que aprendi durante este programa será muito útil para os meus próximos projectos”, disse um fellow, Mahoutondji Kinmagbo.

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Autoria:Dulcina Mendes,18 jan 2023 15:56

Editado porAndre Amaral  em  19 jan 2023 14:28

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