Segundo o MCIC, o financiamento ao Carnaval 2023 enquadra-se no Programa de Desenvolvimento da Cultura e das Indústrias Criativas, uma iniciativa que elege o sector das indústrias criativas como pilar importante do crescimento económico e de afirmação do país no contexto internacional.
“Cabe ao Estado, enquanto promotor primeiro de políticas públicas de incentivo ao sector cultural e das indústrias criativas, criar as condições e contextos favoráveis ao pleno desenvolvimento do sector, numa lógica de integração com outras áreas decisivas ao crescimento económico, notoriamente o turismo, o comércio e/ou os transportes”, lê-se no comunicado.
Neste sentido, indicou a mesma fonte, esse valor foi disponibilizado pelo Governo, através do Fundo Turismo e MCIC, aos grupos de Carnaval que saem este ano às ruas para festejar a festa do Rei Momo.
Conforme o mesmo documento, desse montante, cinco milhões de escudos foram destinados à LiGOC-SV – Liga Independente dos Grupos Oficiais de Carnaval de São Vicente e 2.400 mil escudos aos três grupos de Carnaval de Ribeira Brava de São Nicolau (Copa Cabana, Brilho da Zona e Estrela Azul), cabendo a cada um 800 mil escudos. Já os grupos de Carnaval da Praia contam com o financiamento directo do MCIC, no valor de 1.200 mil escudos, repartido entre Samba Jó, Vindos do Mar, Vindos d`Africa e Bloco Afro Abel Djassi, no montante de 300 mil escudos cada.
Em relação aos grupos de Carnaval dos restantes municípios, o MCIC avisou que já disponibilizou um montante de 2.400 mil escudos, através do edital, cabendo a cada câmara municipal um montante de 200 mil escudos.
O Ministério da Cultura anunciou que o financiamento para o Carnaval de 2023 já foi totalmente disponibilizado, tanto à LiGOC-SV, aos grupos de Carnaval de Ribeira Brava (São Nicolau) e cidade da Praia, como também às restantes câmaras municipais.