O referido edital tem como propósito criar uma agenda cultural nacional, dinamizando as actividades em todo o território.
Sónia Lopes afirmou que esta exposição é uma forma de levar as pessoas e reflectir sobre os seus objectivos na vida. “A finalidade da exposição é de levar as pessoas a ter um encontro com elas mesmas, e para pensar se estão a fazer aquilo que querem? Se estão felizes? Se estão a fazer actividades que querem ou gostam de fazer”.
“Claro que sei que a vida é complicada, às vezes temos que tomar decisões, temos que fazer um trabalho que não é propriamente coisa que viemos ao mundo para fazer, temos que sustentar a nossa família também temos que fazer aquilo que gostamos”, sublinha.
Para esta exposição, a artista teve que se isolar para poder produzir as suas obras. “Para pensar só em mim, às vezes temos que ser egoístas, mas não deixei de fazer os meus afazeres e as minhas responsabilidades. Às vezes é bom isolar, para poder reflectir sobre os nossos objetivos na vida”, disse.
Sónia Lopes contou que durante esse processo nasceram dois singles, e que também começou a dançar dentro dessa criação. “Nós artistas podemos ir longe, o caminho é imenso, e a criatividade é imensa, e acho que não tem fim. Foi isso que descobri com esta exposição”.
“Comecei a dançar as minhas emoções, porque esta exposição está carregada de emoções. E descobri que a dança que comecei a fazer com esta exposição é dança de emoções”, realça.
A exposição é composta por vários quadros pintados em diferentes tamanhos, e ficará patente ao público até 23 de Julho, na Livraria Nhô Eugénio. Juntamente com a sua exposição serão apresentadas algumas peças antigas dos seus familiares, que “são algo que marcou a minha vida, são objectos que contam a história da minha inspiração, coisas da minha infância que me marcaram e que fizeram com que o bichinho da arte nascesse em mim”.