Segundo o Instituto Internacional da Língua Portuguesa, esta exposição que reúne um conjunto obras de Omar Camilo, integra o programa paralelo do Conselho Científico do IILP, que se realiza na mesma data, coloca o visitante perante várias figuras – humanas e não humanas – que parecem apresentar em comum uma ausência melancólica, uma suspensão da existência que sugere que nada acontece, nada se passa, nem o tempo.
Esta exposição reúne cerca de 12 trabalhos de acrílico sobre cartolina, de formatos e abordagens criativas diferentes ora em traço carregado e firme ora pelo esboço largo e difuso.
Com a realização desta exposição, o IILP volta a abrir à arte as portas de uma casa que tem, ela própria, um pendor de património artístico e de uma instituição que tem a cultura e as culturas dos países que dão suporte à sua existência presentes na sua missão.
A exposição ficará patente ao público até ao dia 16 deste mês, no Instituto Internacional da Língua Portuguesa, no Plateau.
Omar Camilo reside e cria em Cabo Verde há mais de 20 anos. Além de artista plástico, trabalhou e produziu na fotografia e na escrita criativa, bem como no cinema, em todas estas formas procurando construir a sua presença no mundo e um olhar atento sobre as realidades que ele proporciona.
No domínio da pintura, os seus trabalhos artísticos já estiveram patentes em mais de quatro dezenas de exposições individuais e coletivas em diversos países em quatro continentes.